quarta-feira, 22 de julho de 2009

A TIGELA DE MADEIRA

Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho dequatro anos de idade. As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes.
A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer. Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa.
O filho e a nora irritaram-se com a bagunça. - Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai - disseo filho. - Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão. Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho dacozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação.
Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira.
Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras quelhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão. O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio.
Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira.
Ele perguntou delicadamente à criança: - O que você está fazendo? O menino respondeu docemente: - Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer.
O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho.
Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos.
Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos. Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisavaser feito.
Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.
Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família.
E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

O TREM DA HISTÓRIA



Desde, 09 de julho de 1978, a PJMP vem participando e intervindo na história e na vida do Brasil e dos brasileiros. Ela nasce das ações da juventude operária católica - JOC, que em meio a ditadura militar é sanguinariamente eliminada, mas alguns poucos corajosos e corajosas ousaram reinventar um novo jeito de ser igreja e de lutar pelo povo, nasce assim, com o aval da conferência do episcopado latino americano e a assinatura do punho do próprio, até então papa, João Paulo II, a Pastoral da Juventude do Meio Popular - PJMP.
Das lutas pelas diretas já até as atuais, muitas idas e vindas se deram ao longo da caminhada. E o que hoje é consenso para todos e todas que passaram por este trem, é a certeza que a sua existência marcou suas vidas.
O encontro arquidiocesano da PJMP este ano aconteceu na cidade de Colônia de Leopoldina, em uma chácara localizada na zona rural da cidade, um centro de reuniões criado por um antigo pároco estrangeiro que administrava a paróquia da cidade. Hoje, quem se responsabiliza pelo espaço é a associação de trabalhadores rurais da cidade-ATRAPO.
Denison Queiroz, ex-secretário arquidiocesano da PJMP (Maceió), assessorou o encontro junto da coordenação arquidiocesana. Representantes de sete cidades estiveram presentes: JUNDIÁ, COLÔNIA DE LEOPOLDINA, MESSIAS, MURICI, BRANQUINHA, UNIÃO DOS PALMARES E SANTANA DO MUNDAÚ. Com estas representações a PJMP esta articulada em duas grandes áreas pastorais; VALE DO MUNDAÚ E NOROESTE.

PJMP ARQUIDIOCESE DE MACEIÓ

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Maceió, Alagoas, Brazil
"CASA DA MÚSICA, DA DANÇA, DO ENTUSIASMO LUGAR DE ENTRAR CHORANDO E SAIR SORRINDO, E SER ABENÇOADO."

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